O mapa Vertigo (de_vertigo) é um dos mais icônicos no universo de Counter-Strike, oferecendo aos jogadores uma experiência singular de combate urbano, em uma construção civil nas alturas. Desde a sua introdução nas primeiras versões do jogo, a Vertigo passou por diversas revisões, refletindo a evolução do design de mapas e as mudanças na jogabilidade. Neste artigo, vamos explorar a trajetória de Vertigo através das diferentes versões do CS.
Counter-Strike 1.6: A Origem da Vertigo
A Vertigo fez sua primeira aparição ainda no Counter-Strike 1.6. Nesta versão, o mapa era simples e direto, com uma estrutura de dois andares e uma série de passarelas estreitas que testavam a habilidade dos jogadores em tiroteios em espaços apertados. Assim, a configuração vertical do mapa introduziu um novo desafio estratégico, exigindo dos jogadores um controle preciso do posicionamento e um bom domínio das mecânicas de mira e uso das granadas. Outro diferencial que tornava a vertigo um dos mapas mais desafiadores, era a falta de muros e grades nas beiradas do mapa, que resultavam em quedas e mortes para os players que não ficavam atentos.
Counter-Strike: Condition Zero: Refinamento e Estabilidade
Em seguida, no CS:CZ, o mapa manteve grande parte de sua estrutura original, mas recebeu algumas melhorias gráficas e nas texturas do mapa, deixando a visibilidade um pouco melhor. Basicamente, só esse tipo de mudança ocorreu em quase todos os mapas que foram reeditados do 1.6 pro Condition Zero.
Counter-Strike: Source: Uma Nova Perspectiva
Não existiu uma versão oficial da Vertigo para o CS:S, mas os criadores do mapa fizeram uma versão utilizando o motor Source, que tinha inovações de mecânica e iluminação que deixavam o jogo muito mais dinâmico. Apesar de ter ficado mais bonita que as versões antigas, o mapa não teve muito sucesso entre os players.
Counter-Strike: Global Offensive: Reestruturação e Equilíbrio
Já no CS:GO, tivemos duas versões da Vertigo. A primeira, foi basicamente um remake da versão não oficial do CS:S, apenas trocando suas texturas e mantendo a engine do jogo novo. Mas assim como a do Source, essa versão era muito criticada, tanto por jogadores casuais quanto por jogadores profissionais. Por isso, foi completamente reimaginado.
A Valve realizou uma reestruturação significativa do mapa, mudando pontos de bombsite, rotas e áreas de cobertura para equilibrar melhor o jogo competitivo. Dessa forma, essas mudanças transformaram Vertigo de um mapa ocasional para um elemento chave em torneios profissionais. A introdução de novas rotas e a reconfiguração dos bombsites adicionaram camadas de estratégia, exigindo dos jogadores um conhecimento aprofundado do mapa e um planejamento tático meticuloso.
Counter-Strike 2: O Apogeu da Modernidade
Finalmente, a versão mais recente da Vertigo no CS2 representa o auge da evolução do mapa. Com o novo motor gráfico e as melhorias na física e nos efeitos visuais, a Vertigo do CS2 manteve a estrutura da versão do CS:GO e apenas aplicou a iluminação da nova engine. Mas uma mudança ainda mais inovadora trouxe um novo desafio para quem joga o mapa, principalmente no cenário profissional. A criação de uma nova abertura que possibilita a ligação do meio com o bomb A e a adição de uma nova passarela por trás desse mesmo bomb trouxe uma maior força de rotação para os CTs e uma nova possibilidade de pressão para os Ts.
Ao analisar a evolução do mapa Vertigo, podemos ver como ele se transformou e se adaptou ao longo dos anos, refletindo as mudanças tecnológicas e as necessidades dos jogadores. Cheio de fãs e de haters, é inegável que esse é um mapa muito tradicional do CS e um dos favoritos para quem curte trocar tiro. Qual é a sua opinião sobre a Vertiguinho?