A Cache é um mapa que carrega um peso significativo na história do Counter-Strike, tanto pela sua jogabilidade quanto por seu apelo visual. Criado originalmente pro CS:Source por Sal “Volcano” Garozzo e FMPONE, o mapa foi recriado em 2012, mas só entrou oficialmente no CS:GO em 2013, após várias melhorias baseadas em testes rigorosos. O mapa chegou junto com a Operação Bravo, e, em pouco tempo, se consolidou como um dos mapas mais jogados da época.
Arquitetura da Cache
Com as atualizações aplicadas, a arquitetura da Cache refletia um design que oferece equilíbrio entre os lados TR e CT, situado em uma fábrica abandonada próximo à Chernobyl. O mapa traz uma atmosfera sombria que complementa a intensidade tática das partidas. Cada área foi planejada estrategicamente, exigindo domínio do espaço e o uso eficaz de granadas para garantir o controle dos bombsites. As trocações no meio eram especialmente cruciais, pois eram o que ditavam as rotações rápidas entre os bombs A e B, sendo a chave para obter vantagens táticas.
A História da Cache no CS:GO
A Cache foi introduzida, inicialmente, com as Operações Bravo e Fênix, apenas como um dos mapas da rotação temporária especial enquanto as operações duravam. Mas com a Operação Breakout, a partir de Outubro de 2014, ela entrou para a rotação oficial competitiva do jogo, onde permaneceu até ser removida e remasterizada em 2019, quando foi removida da rotação oficial, sendo movida apenas para o modo Casual. O mapa deu lugar a Vertigo, que havia sido recém reformada. Essa mudança gerou bastante discussão dentro da comunidade, que até hoje clama pelo retorno da Cache pro competitivo.
Cache nos Campeonatos Competitivos
Cache foi palco de momentos inesquecíveis no cenário competitivo. Equipes de renome, como Natus Vincere e Fnatic, protagonizaram jogadas lendárias no mapa, consolidando Cache como um marco nos campeonatos profissionais. Inclusive, Oleksandr “s1mple” Kostyljev, enquanto ainda jogava pela Team Liquid, fez uma jogada inacreditável “caindo do céu” no bomb B, que rendeu um dos grafites históricos no mapa.
A própria line brasileira lendária da Luminosity Gaming viveu fases de amor e ódio com a Cache. Em 2016, foi o 2º mapa de um dos jogos mais épicos da história do CS:GO, no Major MLG Columbus contra a Liquid, vencido de virada pelos brasileiros no OT após estar perdendo de 15 a 6. Mas em 2017 era um dos mapas que a equipe, já na SK Gaming, mais sofria, e os outros jogadores do time insistiam para o IGL não jogar o mapa, e assim surgiu a famosa frase “FalleN veta Cache”.
Cache no CS2?
O autor FMPONE está criando uma versão nova da Cache e o resultado, até o momento, está incrível! O mapa deve ser finalizado em breve e será disponibilizado na oficina da Steam para os usuários testarem, mas você pode acompanhar algumas das prévias do mapa feito na engine do Source 2 abaixo: